Como o desabrochar de uma flor uma criança nasce. Os seus olhos mais parecem botões de rosa que se abrem como pétalas, mas logo se fecham. A luz do Mundo onde ela acaba de chegar é tão forte que os seus olhos não resistem à chama de um candeeiro de petróleo que estava sobre a mesa de cabeceira, junto ao berço de verga, onde a mãe a deitara.
A chuva caía lentamente como um canto de embalar. Aqui e ali frias gotas de água rolavam pelo tecto de telha-vã e iam cair no solo de altos e baixos do casebre, onde a recém-nascida dormia. O vento lá fora num leve murmúrio parecia dizer: " dorme que a vida é longo esperança e longa paciência".
Foram decorridos cinco anos. Aos caseiros mais dois filhos nasceram.
3 comentários:
Se eu escrevi tudo isto aqui foi para os meus amigos/as e então, não visitam? Este blog até está ligado ao spaces para ser mais simples. também sei que muitos amigos do spaces não têm endereço no bloger e não podem comentar. Obrigada
Jinhos
Isa
jinhos para todos.
Ler devia fazer parte da nossa vida do dia-a-dia... mas parece que não é assim... o tempo está todo ocupade com o trabalho.
jinhos
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